Análise 5


Análise 5

Analisando, pela quinta vez, minhas postagens, trago à pauta a questão do Planejamento, não como mecânica reação, mas como ação pedagógica. A disciplina de Didática me fez refletir, repensar o planejamento que eu sempre faço. Ao utilizar o planejamento para o estágio eu pude rever conceitos e itens que eu não costumava usar em meu dia a dia, como os objetivos. Não que eu não os tivesse, mas não costumava escrever, pois entendia que os mesmos estariam internalizados em minha ação. Porém, construir o planejamento do estágio exigiu muito de mim, principalmente, mais uma vez, por eu não ter a base que o magistério dá, então, foi um momento difícil, em que usando a expressão popular “ a dor ensinou a gemer” ou seja, eu tive que voltar aos estudos da didática para conseguir construir este planejamento. O que ficou de lição, a mudança em minha prática, pois desde o início deste ano coloco em meu planejamento semanal os objetivos, o que pretendo fazer, o que quero atingir, como fazer e assim o meu trabalho parece ter ficado mais claro, mais visível. Outra aprendizagem que não vou esquecer, ao contrário, pretendo aprimorar.

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Análise 4


Análise 4

Na minha quarta análise trago a utopia de “Um outro mundo possível, mais perto do que imaginamos”, onde relato sobre a descoberta do Projeto Amora e o quanto fiquei encantada com o mesmo. Tão encantada que ele foi a grande inspiração para que eu tentasse esse “outro mundo”, aqui uma metáfora da sala de aula que idealizo. Ao ler sobre o projeto, tive a ousadia de querer algo parecido em meu curto período de regência, durante os cerca de 2 meses de estágio. Pratiquei muito do que vi no Amora, mas adaptando à minha realidade e percebi que é possível fazer um espaço diferente, perto de nós. O fato do Amora acontecer em Porto Alegre, estar vinculado à UFRGS fez com que se tornasse ainda mais inspirador, pois quando um projeto é realizado em outro país, como no caso da escola da Ponte, parece que todas as questões socioculturais daquele país nos distanciam e que aquilo que lá funciona, talvez não acontecesse aqui. Mas Porto Alegre é ali, está perto e quando li tive a certeza do que eu queria para o espaço de sala de aula que estaria sobre a minha responsabilidade. Os objetivos do Amora e as minhas intenções eram similares, eu pretendia redimensionar os tempos e espaços, transformar a sala de aula em um espaço colaborativo e que promovesse a autonomia e acredito que através da interdisciplinaridade efetiva, dos projetos de aprendizagem e das estações de trabalho, aliadas às tecnologias, à ciência de que não somos detentores do saber, permitindo outras vozes dentro e fora do espaço da sala de aula, utilizando de uma metodologia construtivista, este outro mundo seria possível e de fato o foi.

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Análise 3


Análise 3

A minha terceira análise é sobre a postagem na qual eu questionava sobre “Como podemos enquanto educadores contribuir para uma sociedade mais ética?”, à época eu escrevi sobre uma reflexão que o texto da disciplina de Filosofia trouxe, acerca do que é ser ético, e falava sobre a autoria de trabalhos. Escrevi “Penso que, respondendo à questão, a contribuição se dá de duas formas, através do exemplo e através da reflexão sobre a ação. Somos espelho para nossos estudantes e devemos ter noção da responsabilidade que isso implica, portanto, para cobrar algo ético, devemos ser éticos. E quando estivermos diante de situações que exijam posicionamento ético a melhor maneira é levar todos à reflexão, praticando a empatia.”

Acabei de fato praticando isso, durante o estágio, ao trabalhar os projetos de aprendizagem que levaram à escrita dos pbworks dos estudantes, eu li em muitos momentos textos ótimos que teriam dado um excelente trabalho para qualquer orientador ver, mas na hora percebi que não era a escrita daquele aluno ou aluna e que eu deveria intervir e em conversa, tranquila, individual, os fiz refletir sobre a autoria, levantei questionamentos. Logo depois, em um momento coletivo falei sobre as referências, sobre colocar isso em seus trabalhos e o resultado foi que os estudantes aprenderam sobre plágio, sobre referências bibliográficas, sobre autoria e sobre valorizar suas próprias escritas. Os pbworks construídos ficaram com a “carinha” do estudante que os escreveu, e nesta aula trabalhamos a ética, o respeito aos pensamentos e escritas de cada pessoa. A resposta à minha questão, surgida numa aula, foi dada na prática.

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Análise 2


Análise 2

A segunda análise que faço tem a ver com a postagem sobre a Pedagogia da Pergunta, ela foi uma das teorias estudadas que também consegui colocar em prática.  Freire (1985) traz sobre o respeito às perguntas das crianças, que o conhecimento pode surgir de uma pergunta, foi o que me instigou a colocar em prática durante o estágio, ao criar os projetos de aprendizagem de cada aluno e aluna, que com uma pergunta de investigação, buscavam resolver curiosidades de cada um e cada uma e ao mesmo tempo, possibilitei aos estudantes a relação dialética, eles puderam intervir, questionar e auxiliar uns aos outros na busca por estes conhecimentos, que foram tão diversos e tão ricos que resultaram em pbworks individuais. Dinossauros, cascão da pele, carros, slimes, adolescência, faraós, por que as pessoas choram? Esses e outros assuntos estavam permeando a curiosidade de meus alunos de quinto ano e para chegar às respostas de suas dúvidas buscaram outras perguntas, as questões secundárias. Conversaram entre si, ouviram dicas uns dos outros e meu papel em todo esse processo foi de fato de mediadora, auxiliando quando necessário. Percebi que praticar essa pedagogia dialética, construtivista não é difícil e nem nos torna menos professores, como muitos colegas pensam. Assistir ao processo de construção de conhecimento de estudantes mais autônomo é sem dúvida uma das grandes aprendizagens que estou levando para minha prática diária.

"Para um educador nesta posição não há perguntas bobas nem respostas definitivas. Um educador que não castra a curiosidade do educando, que se insere no movimento interno do ato de conhecer, jamais desrespeita pergunta alguma. Porque, mesmo quando a pergunta, para ele, possa parecer ingênua, mal formulada, nem sempre o é para quem a fez. Em tal caso, o papel do educador, longe de ser o de ironizar o educando, é ajudá-lo a refazer a pergunta, com o que o educando aprende, fazendo, a melhor perguntar."
Paulo Freire


E foi, exatamente o que está exposto na frase acima que busquei, auxiliar a reconstrução de perguntas, sem nunca descartar o interesse do estudante, mesmo que para mim o assunto não fosse apropriado ou interessante e ao ver valorizadas suas hipóteses, suas descobertas eles se sentiam motivados a buscar mais.


FREIRE Paulo, 1985. Por uma Pedagogia da Pergunta. – Rio e Janeiro: Paz e Terra, 1985. (Coleção Educação e Comunicação: v. 15)

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Análise 1


Análise 1

Ao revisitar minha postagem sobre “O jogo, o lúdico e o concreto” de 2017, veio em minha mente, na hora, o trabalho que consegui realizar com a Matemática durante meu estágio. Na época da postagem, eu estava perdendo o receio da matemática, construído desde minha infância e não conseguia ver muitas possibilidades de práticas além do uso do computador e jogos matemáticos online. Durante o estágio, porém, tentando transformar as disciplinas do quinto ano em Interdisciplinas, surgiu no trabalho com a geografia e economia local a pesquisa sobre as profissões dos pais do estudantes e a partir daí, o trabalho com a criação das famílias hipotéticas, que envolveram pesquisa sobre os salários médios regional, criação de conta bancária fictícia, aprendizagem sobre o funcionamento básico de uma conta, preenchimento de cheques e uso de cartão, fizeram em casa, com a família a lista de compras mensal, foram ao mercado pesquisar preços, calcularam o valor de suas listas de compras, tiveram que pagar contas também fictícias de água e luz, assim, modificaram inclusive posturas em casa, tornando-se mais cuidadosos e econômicos, segundo relato de algumas famílias. Consegui trabalhar de forma lúdica e concreta a matemática, seus conceitos e assim levar para o uso cotidiano. Foi gratificante e uma das maiores transformações que o curso me trouxe, a minha nova paixão, a matemática.









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