Os desafios que um verdadeiro educador enfrenta ao receber crianças “marcadas” por pseudoeducadores

Os desafios que um verdadeiro educador enfrenta ao receber crianças “marcadas” por pseudoeducadores

Ao receber uma nova criança numa turma, recebemos um presente, e como qualquer presente deve ser visto com gratidão. Ao ter à frente uma criança que já vem com marcas negativas de uma professora que não soube valorizar o que ela já trazia o desafio é enorme, pois devemos, com muito cuidado devolver a esta criança o que lhe foi tirado: o direito de exercer seu livre pensamento.
Penso que atividades que permitem a autonomia e criatividade são aquelas que respeitam o pensamento da criança, como permitir que pinte algo da cor que quer e não da “cor real”, pois esta criança terá muito tempo para perceber as cores reais e enquanto ela puder exercitar sua criatividade qual seria o problema em ter um coelho rosa, por exemplo?
Uma ótima dinâmica para trabalhar estas questões, com crianças e adultos é a do aquário, onde um aquário pintado é colocado no quadro e cada criança é desafiada a criar seu peixe. Saem desta atividade diversos peixes e a partir dali podemos levantar questionamentos que permitam ao aluno ou aluna perceber que suas produções têm validade, sejam quais e como forem. Assim tem sido minha prática na língua inglesa, respeitando os limites e ao mesmo tempo instigando para que queiram se superar, nunca se comparando aos outros, mas ao que melhor podem ser em relação a si mesmos.




A marca que tenho tentado, e penso que estou conseguindo, deixar em meus alunos é a marca da ludicidade para aprender, do amor, do respeito a toda e qualquer diferença, da criticidade argumentativa e da busca por seus sonhos, sejam quais forem.



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