Mecanismos de Defesa



     Muito interessante o estudo que estamos fazendo em Psicologia sobre os Mecanismos de Defesa do Ego... Ao ler o material disponibilizado pela professora e os casos citados como exemplo pelas colegas fica mais fácil compreender a mente humana, entender que todos nós estamos constantemente utilizando vários mecanismos nas relações que estabelecemos com o outro.

Também fica mais fácil "olhar" nossos alunos e suas famílias, ao ter este conhecimento sobre o mecanismos de defesa consegui entender algumas atitudes, que até então eu julgava propositais. Mais uma vez fica, para mim, comprovado que o conhecimento muda as pessoas...

     O vídeo abaixo é um exemplo lúdico dos constantes conflitos que enfrentamos diariamente... 



Concluo que, precisamos enquanto profissionais da Educação, estarmos cada vez mais atentos, não cobrir os olhos e os ouvidos, falar o necessário e mudar o nosso OLHAR sobre as pessoas sempre...



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Fundamentos da Alfabetização


    
 Infelizmente, por questões de saúde, associada à minha gravidez não pude comparecer à primeira presencial desta disciplina e lamentei profundamente, mas tão logo me restabeleci, busquei a atividade a ser feita e gostei muito da reflexão acerca dos três questionamentos que nos foram dados, por este motivo os reproduzo neste espaço:

1- Como você foi alfabetizada?

Acredito que minha alfabetização começou em casa, com meu pai que era um leitor e nos incentivava muito, lembro-me dele lendo a revista “Seleções” e o jornal “A folha de São Paulo”, curiosa que sempre fui tentava ler, aos poucos ele foi me ensinando a juntar letras, logo depois fui pra escola de freiras e éramos muito cobrados, lembro de quando recebi o diploma de “alfabetizada”, quando tínhamos prova de leitura com a madre diretora, do lado de fora da sala de aula, era um momento tenso e neste dia eu tirei 10, li com fluência e recebi os parabéns na escola e em casa.

2- Como você se ''vê'' como alfabetizadora?


Consigo me enxergar como uma boa alfabetizadora, mesmo ainda não sendo, porque eu acredito na magia das letras, acredito no poder libertador da alfabetização como elemento de mudança e transformação social, consigo perceber a alfabetização como um momento único, marcante e especial na vida de qualquer pessoa, tenha ela seis ou sessenta anos. Sei da responsabilidade que o mediador da alfabetização tem e penso que estou preparada para este desafio. Ao mesmo tempo, tenho muito medo, de não conseguir compreender este processo tão mágico e ao mesmo tempo tão complexo, enfim, penso que devo estudar e me dedicar muito a esta disciplina, para que assim possa de fato me ver como alfabetizadora.

3- Que questões inquietam você com relação a alfabetização?

  O que me inquieta é forma como vem sendo encarada a alfabetização e as mudanças que estão ocorrendo em relação à mesma, em todos os níveis. O Pacto Nacional da Alfabetização na Idade Certa é um exemplo de uma inquietação que surgiu na construção da Conae 2010. Perceber que temos que rever a construção deste processo foi o que instituiu o pacto, afinal ou as crianças iam passando as séries ou anos, sem estar de fato alfabetizadas ou eram alfabetizadas precocemente, pulando etapas anteriores fundamentais ao processo como um todo. A alfabetização até o terceiro ano do ensino fundamental prevê, por exemplo, o respeito a individualidade dos alunos, cada ser é único e cada criança tem seu tempo, algumas aprendem antes, outras depois, lidar com toda esta diversidade é um dos desafios que me inquietam.




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Análise de "A maquinaria escolar"



Ao fazer a leitura de "A maquinaria escolar" percebemos que:
A escola pública, gratuita e sua função social às classes populares, bem como sua obrigatoriedade às mesmas é algo recente.
Alguns fatores contribuíram para a criação desta escola, como a criação do estatuto da infância, a necessidade de um espaço físico para educar um número de crianças, o aparecimento de “especialistas” prontos para lidar com estas crianças, o fim de outros métodos educativos e por fim a institucionalização, que veio através das sanções de leis que tornava obrigatória a participação das crianças nestes ambientes.
Já vimos na disciplina de “Infância dos 0 aos 10 anos” que a própria infância é fruto de uma construção social. Todas estas transformações advêm da Igreja do Renascimento que queria dominar as mudanças, evitando assim a perda do seu poder, e mais, ampliando este poder, de modo a não perder o controle sobre a sociedade, tudo isso ao mesmo tempo em que as mudanças religiosas e de organização nesta instituição ocorriam. Sob o efeito de diversas transformações históricas e sociais surge a Instituição “escola”.
O uso do termo “imobilizar no espaço” as crianças de 6 até 16 anos, nos faz refletir e de certa forma nos assusta um pouco. Principalmente por pertencermos a uma classe que não é vista como massa de manobra e sim como instrumentalizadora de transformações sociais significativas. Perceber a origem da escola como um ambiente com intuito de recolher e moralizar as crianças das classes sociais populares acaba por desconstruir conceitos que nos acompanham há anos.
Sabemos que só conseguiremos modificar o rumo das coisas conhecendo nossa própria história e a análise deste texto nos mostra isto, para mudar esta escola, instituída há décadas, com objetivos escusos que visavam à manutenção do poder a poucos é preciso observar e reescrever esta história, alterando a escola que conhecemos para a escola que queremos. Há um vídeo que ilustra parte do que é colocado no livro “A maquinaria escolar”, e este vídeo que compara escolas com fábricas no faz compreender pouco mais sobre estas questões históricas.
Como educadoras que somos e estamos nos formando continuamente devemos ter em mente que a submissão das massas está diretamente relacionada à falta de conscientização de sua condição de explorados e nós devemos lutar por uma escola de fato igualitária, no sentido de ser justa e de qualidade para todos e todas e ao mesmo tempo, que respeite a diversidade e a individualidade cada um. Somente pensando assim conseguiremos iniciar a busca pela escola que queremos..
Outro subsidio interessante para esta análise é o vídeo "Escola como fábrica" que segue abaixo:



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