APROXIMAR-SE DO ALUNO NOS FAZ COMPREENDÊ-LO

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      Nesta semana me detive a assistir a série "13 Reasons Why" (13 razões do porquê) na Netflix. Minha curiosidade foi aguçada por ouvir dos alunos comentários sobre ela e quando comecei a ver, simplesmente não consegui parar. Virei uma noite assistindo. 
     A série retrata a angústia de uma jovem diante de situações de bullying e até estupro, algo que às vezes parece tão distante e está mais próximo do que imaginamos. 
    Minha reflexão é sobre o papel do "Conselheiro" da escola, equivalente ao nosso "Orientador". Fiquei chocada ao perceber o quanto podemos ser responsáveis pelo que acontece na vida dos nossos alunos. Minimizar as questões que eles trazem é algo perigoso, assim como maximizar outras. Então, meu questionamento, qual é o equilíbrio? Como orientar nossos alunos que tem instabilidade emocional, afetiva, financeira, cada vez mais presentes em suas vidas? Me senti angustiada ao ver a série, por que me sentia preparada para me tornar orientadora escolar, adoro trabalhar com os alunos, sempre tive boa relação que se expande para além da sala de aula.Mas após assistir a série, que apesar de fictícia poderia ser real sem nenhum problema, penso que o papel do orientador escolar deve ser revisto. 
     Em minha escola temos uma excelente profissional, com uma experiência riquíssima e que para mim é exemplo, mas infelizmente não posso dizer o mesmo da maioria das escolas. O que encontramos são profissionais despreparados, sem contato real com os alunos, burocráticos e que veem o seu papel apenas como solucionador de conflitos e "aquele que conversa com o aluno problema". Cada vez mais é preciso que o orientador escolar se envolva com a comunidade escolar, a conheça e procure de fato tocar afetivamente seus educandos. Espero muito pela disciplina onde estudaremos mais esta temática.

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