Evolução das
concepções e aprendizagens: Postagem 06
Valorizar os saberes
que nossas crianças e adultos trazem... essa era frase inicial da postagem
do dia 04 de fevereiro de 2017. E relendo o que escrevi, mais uma vez uma interdisciplinar
que gostei muito e com a qual me identifico bastante, representação do mundo
pelas ciências sociais, e uma das coisas que escrevi foi:
“Que possamos
sempre nos lembrar que segundo a professora e pesquisadora de Educação de
Jovens e Adultos (EJA) e organizadora do livro Memorial Paulo Freire: Diálogo
com a Educação (Expressão e Arte), Noêmia de Carvalho Garrido, os projetos
devem estar ligados à comunidade, trazer a história de vida dos educandos, para
então trabalhar a sistematização dos conteúdos que a escola exige. “O homem, em
sua formação, não é dividido, ele é integral, o conhecimento que vem de fora da
escola é integral. Só se fragmenta na sala de aula”, diz.”
E vi que mais uma vez apliquei esta reflexão em aula, durante o
estágio. Trabalhamos com a realidade dos alunos, as profissões das famílias, a
economia local, o sistema político de nossa cidade, os interesses deles nos
projetos de pesquisa. Foram extremamente críticos e questionadores ao indagar
vereadores, prefeito e vice sobre os problemas locais.
Da família de cada um tiraram os itens que compunham a “cesta
básica”, foram ao mercado, registraram preços, fizeram cálculos, passaram a
compreender que nem sempre o que ganhamos dá para tudo que precisamos. Foi uma
experiência fantástica e inesquecível, para mim e para eles. Consegui, de
verdade, levar os conteúdos para a realidade.
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