Nesta semana tivemos um encontro de formação continuada para séries finais em meu município e assistimos ao filme "12 homens e uma sentença" de 1957. A proposta era associarmos à escola o que não foi difícil.
Apesar do filme não ter absolutamente nenhuma relação direta e se tratar de um julgamento de assassinato, não foi difícil num primeiro momento vê-lo como um Conselho de Classe, assim como pude abstrair os seguintes elementos:
- Aluno esperando um resultado;
- "Júri" deveria ser unânime
- "Ânimo" do juiz (gestão escolar) ao dizer "vocês tem uma responsabilidade nas mãos"
- Sala quente (estrutura das escolas)
- Todos trancados até concluir e dar o resultado final
- O desânimo de quem já participou de muitos muitos momentos como aquele, a desistência de tentar mudar
- Ter que priorizar o que realmente importava, na visão de alguns
- Conversas banais
- Sempre há quem queira terminar logo
- Pessoas sem argumento
- Sempre há quem não se manifeste
- "Crianças vindas da miséria são uma ameça" (frase)
- Reflexão levou a se colocar no lugar do outro
- Pessoas erram
- Não é fácil se posicionar contra os outros
- Ideias precedidas de frases feitas
- Jogo da velha (cena) = celular
- Há os que tentam ganhar no grito
- O preconceito sempre obscurece a verdade.
Vale muito a pena assistir e refletir, de forma a perceber como um filme tão antigo pode trazer tantos elemento pertencentes à escola atual. Pude, com o filme relacionar conhecimentos adquiridos no curso de graduação e perceber o quanto o conhecimento do indivíduo como ser único e todas as suas potencialidades devem ser analisadas quando estamos num momento tão importante como o de uma avaliação final, que mexe diretamente com a vida dos estudantes.